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Patinetes elétricas compartilhadas são sucesso no DF; veja como circular de forma segura

Em fase de testes, serviço registra mais de 21,3 mil viagens em 15 dias e está disponível no Plano Piloto e em Águas Claras; resultados vão embasar chamamento público para oferta em outras regiões; conheça as regras para quem quer aproveitar a praticidade dos equipamentos.

Rápidos e sustentáveis, as patinetes elétricas compartilhados conquistaram a população do Distrito Federal. O modal elétrico está disponível desde o dia 30 de janeiro no Plano Piloto e em Águas Claras, com 672 unidades e uso mediante cadastro online. Desde então, até o dia 13 deste mês, foram mais de 21,3 mil viagens nas duas cidades, com o total de 44,2 km circulados. Além disso, apenas entre os dias 3 e 9, mais de 48 mil pessoas se inscreveram no aplicativo – quase dez vezes mais do que o esperado pela empresa para os 90 dias de operação.

Os equipamentos são disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) por meio de uma parceria com a empresa JET, que já opera em outras cidades brasileiras. O serviço está em fase de testes e não gera custos ao Governo do Distrito Federal (GDF), que está cedendo o espaço para exploração experimental de 90 dias. Os dados obtidos no período vão embasar o chamamento público para outras empresas que queiram oferecer os dispositivos na capital.

Os equipamentos são disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) por meio de uma parceria com a empresa JET, que já opera em outras cidades brasileiras | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

“O GDF não é onerado de nenhuma forma. Na verdade, a ideia é que haja uma contrapartida da empresa a cada patinete e que esse valor seja revertido para melhoria da mobilidade ativa”, explica o secretário Executivo de Mobilidade e Transporte, Alex Carreiro. “Também pensamos em dividir em lotes, de forma com que a empresa que ganhe a operação no Plano Piloto, por exemplo, tenha que disponibilizar as patinetes em outra cidade que não seria tão atrativa em relação ao número de usuários, para que consigamos atender todo o DF”, esclarece.

Carreiro ressalta que a oferta das patinetes compartilhadas levam mais agilidade e praticidade aos cidadãos que precisam fazer curtos percursos no dia a dia, além de beneficiar o meio ambiente e o trânsito brasiliense. “A patinete elétrica faz parte da política de micromobilidade em que o usuário do transporte público faz a última milha, ou seja, a última parte do trajeto ao destino, com o transporte elétrico individual”, pontua.

“No meu caso, já usei a patinete para ir de casa, na 116 Sul, até a estação do metrô. Depois que cheguei na rodoviária, peguei outro para ir até a secretaria, que fica no Setor de Autarquias Sul. No total, gastei cerca de seis minutos, cada um a R$ 0,25, totalizando R$ 1,50”, exemplifica o secretário, citando o valor referente ao trajeto. “Essa é a política do GDF: investir no transporte coletivo para termos menos carros na rua, promovendo economia ao cidadão e a preservação do meio ambiente.”

Nayla Gomes, 33 anos, trabalha na Esplanada dos Ministérios. Ela e as amigas, a designer Emanuele Marrocos, 21, e a coordenadora de cerimonial Ana Cristina Costa, 41, utilizam o serviço para se deslocar a outros pontos da região no horário de almoço

Benefício

A facilidade e a rapidez das patinetes elétricas conquistaram a designer Nayla Gomes, 33 anos, que trabalha na Esplanada dos Ministérios. Ela e as amigas, a designer Emanuele Marrocos, 21, e a coordenadora de cerimonial Ana Cristina Costa, 41, utilizam o serviço para se deslocar a outros pontos da região no horário de almoço. “Quando vi as patinetes por aqui, super me interessei, porque tem vários restaurantes do outro lado que são muito bons e gostaria de explorar”, conta Nayla.

Na última semana, as amigas escolheram o restaurante do Ministério da Cultura. Caso tivessem ido a pé, o trajeto de um ponto a outro teria chegado a 10 minutos. Com o equipamento elétrico, foram apenas seis minutos. “Se não fosse o semáforo, acho que teríamos chegado lá em três minutos por conta da velocidade da patinete, que é excelente”, aponta Ana Cristina. “Foi melhor do que pegar um carro por aplicativo. Acho que para curtas distâncias vale muito a pena”, completa Emanuele.

Morador de Águas Claras, o gestor administrativo Thomás Nascimento, 23, já usou a patinete três vezes para circular dentro da cidade. “Tenho gostado da experiência. Utilizo em casos bem específicos, como quando eu preciso ir para algum lugar não tão longe, acho mais prático ir de patinete elétrica do que pedir um transporte por aplicativo”, afirma. “É uma boa opção também para se divertir em parques ou fazer um passeio em algum local com menos circulação de carros.”

Segurança

Para evitar acidentes, a velocidade das patinetes é controlada por GPS e varia conforme a região de circulação. Em ciclovias e ciclofaixas, o limite é de 20 km/h. Nas demais vias da cidade, a velocidade máxima é de 15 km/h, enquanto em áreas de segurança o limite cai para 6 km/h.

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